Em Beja, os eleitos do PS impediram, na reunião de Câmara de dia 9, que o presidente da autarquia, Pulido Valente, fosse obrigado a pagar juros de mora do valor da multa pessoal que mandou os serviços do município pagar indevidamente em Fevereiro de 2011, conforme parecer da Comissão de Coordenação Regional do Alentejo.
Para além do pagamento de juros civis, de quatro por cento, os vereadores da CDU propuseram ainda que o processo fosse remetido para o Ministério Público, já que consideraram que pode estar em causa neste processo a existência de três crimes: a utilização indevida de dinheiros públicos, abuso de poder por parte do presidente e vereadora do pelouro das Finanças, Cristina Valadas, e ainda crime de prestação de falsas declarações, já que Pulido Valente afirmou em reunião de Câmara que tinha sido aconselhado pelos juristas do município poder ser este a pagar quando sabia que o único parecer existente dizia precisamente o contrário.