No jantar, no qual participaram cerca de 500 pessoas, foram apresentados, para além de Álvaro Beijinha, os candidatos efectivos que o acompanham para a Câmara – Margarida Santos, Norberto Barradas, Albano Mestre, Mónica Aguiar, Maria Helena Frederico e António Canaria – e os cabeças-de-lista da CDU para as assembleias de freguesia de Abela (Rui de Matos), de Alvalade (Rui Madeira), do Cercal do Alentejo (António Albino), de Ermidas – Sado (Carlos Jorge Parreira), da União das Freguesias de Santa Cruz, S. Bartolomeu e Santiago do Cacém (Vítor Paulo Barata), de Santo André (Jaime Cáceres), da União de Freguesias de S. Domingos e Vale de Água (Joaquim Gonçalves) e de S. Francisco da Serra (Pedro Gamito).

Militante do PCP, Carlos Vitorino, médico veterinário, é o mandatário da CDU em Santiago do Cacém. Durante os últimos anos tem integrado as listas candidatas à Câmara Municipal e acompanhado de perto o trabalho realizado.

Trabalho realizado

Paula Lopes, independente, actual presidente da Assembleia Municipal é a candidata ao mesmo órgão, que, segundo lembrou, para além de outras funções, «aprecia e vota o Orçamento camarário e as contas de gerência». «Bastavam estes dois documentos para aferirmos a importância da Assembleia no contexto autárquico democrático», salientou, revelando que foi com orgulho que recebeu o convite da CDU. Mais adiante agradeceu «a confiança política que depositaram em mim para assumir esta tão grande responsabilidade». «Sinto-me lisonjeada por nas próximas eleições encabeçar a lista da CDU à Assembleia Municipal integrando esta equipa e este projecto», acrescentou.

Por seu lado, Álvaro Beijinha, independente e vereador naquela autarquia desde 2005, começou a sua intervenção referenciando o caminho percorrido e o trabalho realizado pela CDU à frente da Câmara de Santiago do Cacém, referindo-se a Vítor Proença, actual presidente, como responsável por liderar durante 12 anos uma equipa que tornou possível a realização de um grande legado nas diversas áreas de intervenção.

Neste sentido, Alvaro Beijinha assumiu o «compromisso», em nome da CDU, de «dar continuidade a todo um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, sabendo e tendo consciência de que muito mais ainda há a fazer», e que há «correcções que devemos estimular». «Um compromisso para que o nosso concelho seja, cada vez mais, uma terra ainda melhor, mais rica, solidária e segura, e onde haja cada vez mais oportunidades para todos, ou seja, um concelho com mais futuro», precisou.

O candidato alertou ainda para o «ataque sem precedentes» contra o Poder Local, por parte dos sucessivos governos, sejam eles do PS ou do PSD, coligados ou não com o CDS. «Não podemos aceitar a nova Lei das Finanças Locais, que irá proferir a machadada final naquilo que é a concepção do Poder Local democrático que nasceu na madrugada do Portugal de Abril», afirmou. «É contra esta política destruidora da nossa sociedade que deveremos todos lutar, e é também com esse intuito que o projecto político da CDU se irá continuar a afirmar no concelho de Santiago», sublinhou. «Contamos com todos vós, com todos os trabalhadores e a sua força, com todos os nossos empresários e o seu empreendedorismo, com todos os nossos jovens e a sua audácia, com todos os nossos reformados e a sua larga experiência, com todo o movimento associativo e a sua dinâmica, para, em conjunto, continuarmos a construir um concelho ainda melhor», acrescentou.

Depois de Afonso Luz, do PEV, que criticou o agravamento da situação em que se encontra o País, interveio Jerónimo de Sousa, que valorizou o passo dado, naquela noite, na afirmação da candidatura da CDU a todos os órgãos autárquicos do concelho de Santiago do Cacém.

«Esta iniciativa é bem a expressão do projecto colectivo e unitário que a CDU constitui e de assumida responsabilidade de quem há três décadas e meia tem nas suas mãos um percurso de trabalho, realização e obra, que orgulha este concelho e de quem nele vive e trabalha», afirmou o Secretário-geral do PCP, apelando ao reforço da CDU e dos seus eleitos nas eleições autárquicas.

«Mais CDU significa, sem dúvida, mais capacidade de resolução dos problemas locais», mas também «mais força aos que lutam por uma política alternativa patriótica e de esquerda, que abre caminho a uma vida digna e a um futuro com segurança», sublinhou o Secretário-geral do PCP.