Avenidas, ruas e parques

Não é só Lisboa a ter o nome de Álvaro Cunhal inscrito na sua toponímia. Logo em 2007, a sua terra natal, Coimbra, passou a ter na margem esquerda do Mondego uma «Rua Álvaro Cunhal», inaugurada no dia 10 de Novembro (dia em que faria 94 anos) numa cerimónia que contou igualmente com a presença do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Este ano, em que se comemora o centenário do nascimento daquele que é uma figura incontornável da história contemporânea portuguesa, e não só, já outros concelhos passaram a ter ruas e parques com o mesmo nome, honrando assim a memória de Álvaro Cunhal e da luta que, com o PCP, travou durante toda a sua vida pelas mais generosas causas que a humanidade já produziu, e projectando nos dias de hoje e no futuro o seu exemplo e o seu pensamento ímpares. Em Santiago no Cacém, em Aljustrel e Ervidel há ruas com o seu nome e em Baleizão, terra de Catarina, foi melhorado recentemente o Parque Central Álvaro Cunhal, inaugurado há quatro anos.

A Marinha Grande já tem também este nome na sua toponímia e Setúbal anunciou a decisão de também associar o nome de Álvaro Cunhal a uma rua do concelho, mas a data de inauguração não foi ainda divulgada. Até ao fim do ano é provável que surjam noutros locais do País ruas, avenidas ou praças com o nome do histórico dirigente comunista.

 



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Uma justa e merecida homenagem

«Avenida Álvaro Cunhal, Secretário-geral do Partido Comunista Português, 1913-2005», lê-se na placa toponímica da nova artéria da cidade de Lisboa, na freguesia do Lumiar, inaugurada no sábado por Jerónimo de Sousa, pelo presidente da Câmara Municipal da capital, António Costa, e pela irmã do homenageado, Maria Eugénia Cunhal. 

Tempo de grandes e decisivos combates

O combativo desfile que percorreu no dia 6 as ruas da Baixa lisboeta assinalou o fim da campanha do PCP «Por uma política alternativa, patriótica e de esquerda» que, nos últimos meses, contribuiu para consolidar em muitos milhares de portugueses a convicção de que é necessário e possível construir um País mais justo, soberano e desenvolvido. A campanha pode ter terminado, mas a luta por tal política e por um governo capaz de a concretizar prossegue e tem na greve geral de dia 27 um momento fundamental. Com os comunistas na primeira linha.