Travar despedimento
O PCP questionou o Governo, na Assembleia da República, acerca do despedimento colectivo anunciado na Maxampor, empresa de explosivos industriais detida por um grupo espanhol sediada em Alcochete. A empresa, herdeira da Sociedade Portuguesa de Explosivos (comprada à Empordef pelo grupo Maxam), já levou a cabo em 2007 um despedimento de 36 dos 86 trabalhadores efectivos, que foi precedido de várias reduções do número de trabalhadores por intermédio das mal chamadas «rescisões por mútuo acordo». A empresa conta actualmente com 41 funcionários e já iniciou o processo de contactos para despedir 10.
O PCP teme que a ir por diante este despedimento e a consequente destruição de postos de trabalho, a empresa continue a definhar, podendo mesmo verificar-se o seu encerramento ou a sua redução a um entreposto comercial dos produtos da Maxam espanhola. Uma coisa é certa, alertam os comunistas: encerrando esta empresa, Portugal deixa de produzir explosivos industriais, com todas as implicações que tal significa para o aparelho produtivo nacional. O PCP exige que o Governo intervenha.