Trabalhadores pagam cortes
Os despedimentos e redução de efectivos e de direitos dos funcionários públicos representam 2,2 mil milhões de euros, ou seja, 46 por cento do total dos cortes na despesa pública que o Governo pretende fazer até 2014, segundo documentos divulgados dia 13 pelo Fundo Monetário Internacional.
A parcela mais significativa da redução dos custos com pessoal resulta da convergência das regras laborais entre os sectores privado e público (541 milhões), prevendo o Governo «poupar» 479 milhões de euros com a redução de efectivos, 445 milhões de euros com a redução de salários e suplementos e perto de 290 milhões de euros com a não renovação de contratos.