Foi uma resposta positiva a que foi dada pelos trabalhadores no distrito de Vila Real ao apelo da CGTP/IN. A adesão à greve geral fez-se sentir com maior incidência nas áreas da saúde e da administração pública central e local. Um particular realce para o sector da enfermagem, com adesões que rondaram em média os 80%, para o Bloco Operatório do Hospital Distrital, que encerrou, e, bem assim, para o Centro de Saúde de Mateus, igualmente encerrado.
Sem abrir portas esteve, por outro lado, o Registo Civil de Vila Real. Já no plano da administração local importa destacar os níveis de participação alcançados em várias autarquias, como na Câmara da Régua (55%), na de Mondim de Basto (várias secções encerradas), de Valpaços (70%), de Montalegre (65%).
No sector bancário, por sua vez, há a reter a paralisação na Caixa Geral de Depósitos em Vila Real (dependência da Av. Carvalho Araújo), que levou ao seu encerramento.
No sector privado o sublinhado vai para as adesões na Moviflor (98%), na Carnes Aleu (50%) e na Gertal (75%).
Trabalhadores e seus representantes sindicais participaram por fim numa concentração junto ao Tribunal de Vila Real, onde expressaram o seu descontentamento e protesto pela desastrosa política deste Governo, exigindo a sua demissão.