A forte adesão dos trabalhadores, tanto do sector público como privado, foi a demonstração clara do seu descontentamento e da sua «vontade de mudança». Em Bragança foi também esse o sentimento dos trabalhadores em todos os concelhos e em vários sectores do público e do privado, com vários serviços encerrados ou bastante limitados na capacidade de resposta, constatou a Direcção da Organização Regional de Bragança do PCP.

Assim aconteceu no sector da Saúde, nomeadamente no Hospital de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, bem como nos Centros de Saúde de Vinhais, Mirandela, Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros, Stª Maria e Sé, em Bragança.

Também no sector da educação a greve teve forte expressão em agrupamentos de escolas de vários concelhos, como em Alfândega da Fé, Mogadouro, Vinhais e Bragança. Já no que toca às repartições de Finanças foi registado o seu encerramento em sete concelhos e em outros houve uma expressiva adesão, como sucedeu no IMTT e que obrigou ao seu encerramento. Nas autarquias a boa adesão levou também ao fecho de variados serviços um pouco por todo o distrito.

Nota alta desta jornada foi ainda a concentração na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, numa acção convocada pela União de Sindicatos de Bragança, CGTP-IN.