Rafael Correa, economista e presidente do Equador, considera que se a crise na Europa permanece é porque quem manda na sociedade é o capital financeiro e não as pessoas. Num artigo de reflexão sobre a situação económica e política nos países europeus, publicado no diário El Telégrafo, Correa recorda que na teoria, a política económica procura ultrapassar a crise com o menor custo, no mais curto espaço de tempo possível e repartindo adequadamente os custos pelos que são menos vulneráveis e pelos responsáveis pela crise. Conclui que isso não se passa na Europa, onde a crise castiga com toda a sua força certos países que continuam a aplicar fórmulas ortodoxas que já fracassaram em todo o mundo e que são o contrário do que é técnica e socialmente desejável.