Afeganistão

O número de vítimas civis em 2013 é superior ao registado no ano anterior, afirma a missão das Nações Unidas no território, para quem «a população civil continua a pagar a factura do conflito». Este ano foram já mortos 2730 civis, mais 10 por cento que em 2012, contabilizou a ONU, que atribui a maioria das ocorrências à violência entre facções rivais e às acções dos taliban.

Entretanto, o movimento reivindicou a autoria de uma série de ataques realizados nos últimos dias contra militares estrangeiros, um dos quais teve como alvo uma base norte-americana em Torkham, na província de Nangarhar, e dezenas de camiões de combustível destinado às forças ocupantes.

Antes, em Zabul, no Sudeste, o movimento já havia reclamado o derrube de um helicóptero e a morte de seis soldados, versão dos acontecimentos, rejeitada pela NATO, semelhante à oferecida quando um avião não-tripulado se despenhou, no final de Novembro, também em Nangarhar.

Os drones operados pelos serviços secretos dos EUA no país e nas regiões fronteiriças são, aliás, motivo de crescente revolta e protesto. No Paquistão, aumenta a adesão popular ao bloqueio à circulação de veículos de abastecimento da NATO, lançado pelo partido mais forte da província de Khyber (Peshawar). No Afeganistão, o presidente títere Hamid Karzai exige o fim dos bombardeamentos perante a pressão do povo, que responsabiliza os EUA pela multiplicação de vítimas civis.



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