Egipto

Cerca de 17 mil presos egípcios estão em greve de fome contra as condições de detenção, a qual, para mais, consideram ilegal. A denúncia foi feita sábado pela Irmandade Muçulmana (IM), organização a que pertence a maioria dos encarcerados e que tem sido perseguida pelo governo liderado pelo Marechal al-Sissi, líder de um golpe que, a 3 de Julho do ano passado, afastou o presidente Mohamed Mursi, alvo de acusações de incitação à violência e alta traição.

Já depois do início da greve de fome, a Justiça egípcia ilegalizou um dos principais movimentos da revolta contra a ditadura liderada por Hosni Mubarak, deposto em 2011. De acordo com informações divulgadas pela AFP, o Movimento 6 de Abril é acusado de «difamação» e «conluio» com estruturas estrangeiras. O líder da organização, Ahmed Maher, foi condenado, em Dezembro de 2013, a três anos de reclusão por desrespeito à legislação que criminaliza os protestos de massas no país, aprovada em resposta à contestação desencadeada contra al-Sissi.

No mesmo sentido, prosseguem as condenações dos seguidores da IM. Segunda-feira, 28, o tribunal de Minia condenou à morte cerca de 700, noticiou a Lusa.



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