Os cerca de 80 trabalhadores que, ao abrigo do programa de contrato emprego-inserção, exercem funções nas instalações da Segurança Social no Areeiro (Lisboa) recorreram ao Provedor de Justiça para exigir a abertura de um concurso que lhes permita aceder a um posto de trabalho na Administração Pública e denunciar a situação em que se encontram – idêntica à dos 60 mil «trabalhadores desempregados» que actualmente exercem funções em toda a Administração Pública. Numa nota, o sindicato da Função Pública revela que estes funcionários trabalham oito horas por dia mas apenas recebem o subsídio de desemprego (com 20 por cento de acréscimo e o subsídio de refeição) e não têm direitos básicos como férias ou protecção em caso de acidente.