Rondou os 90 por cento a adesão à greve no restaurante e nos oito cafés e bares da empresa no Aeroporto de Lisboa, afirmou à Lusa António Barbosa, do Sindicato da Hotelaria do Sul (CGTP-IN). A greve de 48 horas (das 22h30 de dia 7 às 22h30 de dia 9), motivada pela imposição de alterações aos horários, folgas e funções dos trabalhadores, só não teve a adesão de trabalhadores com contratos precários ou que estão a exercer funções como temporários, precisou o sindicalista, referindo que, no dia 8, apenas três cafetarias estavam a funcionar. Lamentando a atitude da empresa, que «nunca mostrou abertura», o sindicalista disse ainda que a inspecção do trabalho foi chamada, face à suspeita de que havia trabalhadores obrigados a «ficar para além da hora», o que se confirmou pelo menos num caso.