Paraguai

A greve dos profissionais da Saúde paraguaios, iniciada segunda-feira, 25, em protesto contra o orçamento do sector (o mais baixo da América do Sul), e a dos trabalhadores judiciais e dos professores, realizadas a partir de anteontem, em defesa de aumentos e do fim das discriminações salariais, são algumas das iniciativa integradas na semana de luta contra a política do governo de Horácio Cartes.

Ao fim de um ano na liderança do executivo, o presidente paraguaio enfrenta a crescente insatisfação popular. Na semana passada, milhares de pessoas saíram às ruas das principais cidades do país durante três dias. Estudantes, trabalhadores dos sectores público e privado, dirigentes associativos, sindicais e camponeses contestam a destruição dos serviços públicos e a privatização de importantes sectores e recursos nacionais, a repressão das suas organizações e a criminalização da sua actividade, a expulsão dos trabalhadores rurais e a reocupação das terras pelo grande latifúndio, e exigem o aumento do salário mínimo, melhores condições de trabalho e redução do preço dos transportes, bem como o apuramento das responsabilidades pela morte de 11 assalariados na fazenda de Curuguaty, em 2011, massacre que esteve na base do desencadeamento do golpe que depôs o então presidente Fernando Lugo.



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