Greve no dia 20
Os trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de educação e ensino da rede pública vão estar em greve no dia 20 de Fevereiro contra a degradação da qualidade da Escola Pública.
Responsabilidade desta greve é do Ministério da Educação
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Com esta luta, também contra o processo de municipalização que o Governo quer implementar, os trabalhadores querem ver resolvidos, entre outros problemas, a falta de pessoal e a proliferação da precariedade e da sazonalidade laboral.
«A única responsabilidade desta greve é do Ministério da Educação, que tudo tem feito para que os trabalhadores das escolas estejam insatisfeitos», afirmaram, em conferência de imprensa realizada na terça-feira, 10, os dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, salientando que o que está em causa é uma questão política: a destruição da Escola Pública, gratuita e universal consagrada na Constituição da República.
Os sindicatos criticam a contratação de pessoal a 3,20 euros à hora, através dos centros de emprego, sem experiência de trabalho com crianças, e reivindicaram «uma carreira valorizada» e a reposição das 35 horas de trabalho por semana.
Com esta greve pretende-se ainda «deixar uma mensagem» ao próximo governo. «Queremos que os trabalhadores sejam contratados 12 meses por ano», defendeu Artur Sequeira, da Federação, segundo o qual há escolas com mais trabalhadores precários do que efectivos.