Setúbal mais pobre com fim do Festróia
A Câmara Municipal de Setúbal «lamenta profundamente que a Associação Cultural Festróia tenha sido forçada a cancelar a edição de 2015 do Festival Internacional de Cinema de Setúbal devido ao corte de apoios financeiros do Estado». Em comunicado divulgado logo após a entidade promotora ter anunciado a suspensão do certame que se realiza ininterruptamente desde 1985, a autarquia sublinha que «tais cortes representam um duro golpe na promoção e divulgação das artes que muito penaliza Setúbal».
A CM de Setúbal lembra na nota emitida dia 3 que «foi, desde a primeira hora, quando o festival tinha ainda sede em Tróia», um dos seus principais parceiros, nunca regateando «apoios à sua realização, quer financeiros, quer logísticos».
«Foi esta autarquia que, ao longo dos 30 anos de vida do Festróia, sempre disponibilizou salas, transportes, instalações ou apoios à promoção e divulgação, entre muitas outras ajudas. Só desde 2002, os apoios financeiros directos aprovados ascendem a 1 633 400 euros, valor que indica a real dimensão do empenhamento municipal nesta iniciativa», acrescenta-se na nota, na qual se explica, igualmente, que «a autarquia, isolada, é incapaz de garantir todos os meios financeiros necessários à concretização do Festival e, por isso, apela a que os organismos do Estado que gerem os meios financeiros para apoiar o cinema, em especial o Instituto do Cinema e do Audiovisual, reconsiderem a decisão de reduzir o apoio ao Festróia, no que é um inaceitável ataque à cultura portuguesa».
A CM de Setúbal lembra na nota emitida dia 3 que «foi, desde a primeira hora, quando o festival tinha ainda sede em Tróia», um dos seus principais parceiros, nunca regateando «apoios à sua realização, quer financeiros, quer logísticos».
«Foi esta autarquia que, ao longo dos 30 anos de vida do Festróia, sempre disponibilizou salas, transportes, instalações ou apoios à promoção e divulgação, entre muitas outras ajudas. Só desde 2002, os apoios financeiros directos aprovados ascendem a 1 633 400 euros, valor que indica a real dimensão do empenhamento municipal nesta iniciativa», acrescenta-se na nota, na qual se explica, igualmente, que «a autarquia, isolada, é incapaz de garantir todos os meios financeiros necessários à concretização do Festival e, por isso, apela a que os organismos do Estado que gerem os meios financeiros para apoiar o cinema, em especial o Instituto do Cinema e do Audiovisual, reconsiderem a decisão de reduzir o apoio ao Festróia, no que é um inaceitável ataque à cultura portuguesa».