Uma greve de três dias às diligências, de ontem até amanhã, e uma paralisação total no fim-de-semana, foram confirmadas anteontem pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, durante uma vigília junto à residência oficial do primeiro-ministro. Matérias inscritas no estatuto profissional, aprovado há mais de um ano, continuam sem efeitos práticos, como a regulamentação do horário de trabalho, as progressões nas carreiras, os novos níveis remuneratórios e o pagamento do subsídio de turno a quem faz noites, lembrou o presidente do SNCGP. Citado pela agência Lusa, Jorge Alves admitiu que possam não ocorrer mais greves e uma vigília junto à presidência do Conselho de Ministros, ainda em Junho, «se o primeiro-ministro der sinal para os ministérios da Justiça e das Finanças de que têm que concluir aquilo que se iniciou quando foi aprovado o estatuto».