Novos valores para os salários e subsídios de refeição, para vigorarem desde 1 de Janeiro, constam na proposta que a Fesete/CGTP-IN e os sindicatos pretendem negociar com a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (Anivec/APIV). No comunicado em distribuição desde meados do mês passado, a federação realça que «o aumento das exportações do vestuário em 2015 garante boas condições para a negociação». A associação patronal revelou, na semana passada, que em 2015 as exportações de vestuário registaram um crescimento de 3,7 por cento, atingindo 2 890 milhões de euros.
A «continuação do ciclo positivo das exportações e da criação de valor dos produtos e serviços nos últimos anos» favorece também a negociação de salários mais justos para os trabalhadores dos têxteis-lar, lanifícios, tapeçaria, têxtil algodoeira e fibras, rendas, bordados e passamanarias, como assinala a Fesete no comunicado em que dá conta da apresentação da proposta salarial à ANIT-Lar (Associação Nacional das Indústrias de Têxteis-Lar) e à ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios), para vigorar a partir de 1 de Março.
Na generalidade dos sectores, a Fesete propõe, para os níveis mais baixos, valores superiores ao salário mínimo nacional (530 euros).