A Câmara de Almada tomou conhecimento, no dia 19, que a Transtejo, empresa concessionária da travessia fluvial entre Lisboa e Almada, tinha suspendido a ligação Trafaria/Porto Brandão/Belém.
Dois dias depois, 21, em ofício dirigido ao presidente do Conselho de Administração da Transtejo, a autarquia solicitou, formalmente, informação detalhada sobre a situação relatada pela comunicação social, nomeadamente no que respeita às razões objectivas e previsão de duração da suspensão do serviço de que a empresa é concessionária.
Pelo menos até ao dia 24, a Administração da Transtejo não forneceu qualquer informação. Neste quadro, a autarquia exige «a reposição imediata do serviço interrompido, de modo a fazer cessar os graves prejuízos que a situação acarreta para as populações e actividade económica do concelho de Almada».