Como o «novo AE» retira milhões de euros aos trabalhadores, confirmando os argumentos da Fiequimetal e dos sindicatos e dando mais razão para continuar a resistir e não ceder às pressões e ao aliciamento, é demonstrado no mais recente relatório do actuário do Fundo de Pensões da Petrogal. Este documento da consultora Mercer é citado num comunicado em que a federação reage às reduções significativas dos complementos de reforma, com que se depararam alguns trabalhadores que, apesar de todos os alertas, aceitaram ficar abrangidos pelo «novo acordo de empresa» subscrito por outras organizações.
Do relatório, relativo a 2015, a Fiequimetal destaca a confirmação de que as alterações das condições de atribuição dos complementos de reformas, inscritas no «novo acordo», representam milhões de euros retirados aos trabalhadores. Apenas nas regras de cálculo das pensões, o relatório aponta para um decréscimo das obrigações da Petrogal em mais de 800 mil euros. Mas o actuário também confirma que os trabalhadores têm resistido à ofensiva desencadeada pela administração contra o Fundo de Pensões Petrogal, uma vez que, «apesar da brutal campanha de aliciamento dos trabalhadores», o relatório refere que em 2015, do total dos trabalhadores no activo e pré-reformados, apenas 27 migraram para o Fundo especulativo da Galpenergia.