Juncker alarga «período de nojo»

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, pretende aumentar em seis meses o «período de nojo» dos comissários europeus.

Numa carta endereçada, dia 23, ao presidente do Parlamento Europeu, Juncker propõe o reforço das normas do código de conduta dos comissários, alargando de 18 meses para dois anos o período em que não podem aceitar empregos. Para o presidente da Comissão, o período mínimo proposto é de três anos.

«Penso que o nosso Código de Conduta deve ser reforçado de modo a fixar padrões éticos o mais alto possível para casos de conflito de interesses», justificou Juncker na carta.

Na origem desta proposta estão, nomeadamente, a recente contratação de Durão Barroso para a Goldman Sachs Internacional e da ex-comissária Neelie Kroes para a Uber.



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