ESTARREJA

Amargo despedimento

A célula do PCP na Nestlé acusa a empresa de estar a concretizar um despedimento colectivo «sob a capa de “acordo”». Lembrando tratar-se do primeiro despedimento da história desta empresa em Avanca, no concelho de Estarreja (onde se encontra instalada desde 1923), a célula acusa a administração de pretender diminuir os custos de produção à custa do despedimento colectivo de «alguns dos trabalhadores mais antigos da empresa, sob a capa de “rescisões por mútuo acordo». Esta decisão surge depois de o investimento de dois milhões de euros na unidade e a fusão de linhas de produção não terem dado os resultados esperados e de se ter verificado uma diminuição da produção.

Por mais que o despedimento seja apresentado como uma «rescisão por mútuo acordo», o PCP garante que este processo foi marcado por «momentos de chantagem e criação de falsas expectativas para que os trabalhadores assinassem o seu próprio despedimento», acusando a empresa de pretender substituir estes trabalhadores por outros, com vínculos precários e salários significativamente mais baixos. O PCP rejeita a imagem da Nestlé como «empresa com responsabilidade social» e lembra que ainda recentemente representantes da administração reconheciam que, do conjunto das despesas associadas à produção, as remunerações dos trabalhadores eram as menos relevantes.



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