AMADORA

Repressão e manipulação

A Comissão Concelhia da Amadora do PCP enviou uma carta à direcção de informação da TVI a contestar o conteúdo do programa SOS 24 emitido no dia 7 de Fevereiro, sobre as demolições no Bairro 6 de Maio. Nesse programa, garante o Partido, foi veiculada uma visão «tendenciosa e propagandística dos acontecimentos», desrespeitando-se e menorizando-se as razões do protesto dos moradores ao mesmo tempo que se fazia um «elogio injusto, desadequado e irrealista» da acção da presidente do município e das forças policiais. No relato dos incidentes verificados entre moradores e agentes da polícia, acusa o PCP, a estação de televisão divulgou apenas a versão policial, não ouvindo os trabalhadores da empresa de demolições, que «não confirmaram o alegado ataque aos polícias nem que algum deles tivesse ficado ferido. Pelo contrário, relataram que foi o morador do bairro quem foi agredido, manietado e conduzido à esquadra pela polícia». A Comissão Concelhia da Amadora acusa ainda a comentadora Elza Pais de divulgar números e factos errados quanto à situação da habitação na Amadora e às alegadas soluções de realojamento existentes.



Mais artigos de: Breves PCP

Travar as demolições

A Câmara Municipal de Faro aprovou, no dia 13, uma moção apresentada pelo vereador comunista na qual se reconhece o «valor social, económico, histórico e cultural dos núcleos urbanos das ilhas-barreira da Ria Formosa» e prevê que esse reconhecimento seja...

Câmara favorece privados

O PCP denuncia, em comunicado, a decisão da maioria PSD/CDS que dirige o município de Cascais e um dos vereadores do PS de terem aprovado propostas que constituem, na prática, um claro favorecimento à Universidade Católica Portuguesa (UCP) e à empresa Luz Saúde. No...