Ilegalidade na Aquinos
O PCP denuncia, num documento inserido na campanha «Mais Direitos, Mais Futuro. Não à Precariedade», as formas «ilegais, atentatórias da dignidade humana, discriminatórias e exploradoras que a empresa Aquinos faz recair sobre os seus trabalhadores, principalmente na unidade de produção de Nelas». Ritmos de trabalho acelerados para além do limite; esforços físicos com transporte de pesos elevados; discriminação salarial; diferenças nos subsídios de alimentação e de turno para funções idênticas; banco de horas discricionário; intervalos de trabalho de apenas cinco minutos; chantagem e pressão psicológica permanente; imposição dos períodos de férias; falta de segurança e higiene; pavilhões sem ventilação; vigilância abusiva com controlo e cronometragem das idas à casa de banho e registo de uso de telemóvel são apenas algumas das práticas correntes. Isto numa empresa que, lembra o PCP, recebeu da Câmara Municipal 250 euros por cada posto de trabalho criado (independentemente da sua natureza).