Dia 6, no Mercado Municipal de Ovar, espaço que acolheu a apresentação pública dos candidatos, estiveram activistas da CDU e muitos ovarenses, assim como Óscar Oliveira, da Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP, Tiago Vieira, do Comité Central e responsável pela DORAV do PCP, e Juliana Silva, que apresentou os cabeças de lista da CDU à autarquia, Carlos Jorge Silva, e à Assembleia Municipal (AM), Miguel Jeri.

Naquele largo, repleto de confiança, Miguel Jeri (médico) fez um breve resumo da intervenção da CDU ao longo do actual mandato. Enquanto deputado municipal, ressaltou a defesa intransigente dos serviços públicos, nomeadamente na área da saúde, da água e saneamento e da recolha de resíduos sólidos. Lembrou ainda que na AM, por iniciativa do PCP, foi aprovada uma moção pela manutenção do Hospital de Ovar, pela reabertura do Serviço de Urgência e a admissão, nos quadros, dos 30 por cento de trabalhadores que se encontravam em situação precária.

Miguel Jeri terminou sublinhando a importância do aumento do número de eleitos da CDU no município, o que se traduziria em maior capacidade de trabalho em prol dos interesses dos ovarenses.

Propostas
Na sua intervenção, Carlos Jorge Silva (licenciado em administração pública e dirigente associativo), primeiro candidato à Câmara de Ovar, referiu a total disponibilidade para assegurar a governação do município, assim os eleitores o entendam. Ou seja, a CDU vai a votos para disputar a presidência da autarquia com as outras forças políticas. «Estamos prontos para governar!», disse o candidato da CDU.

Como pontos distintivos do que será a governação da CDU, Carlos Jorge apontou a mudança no funcionamento da Câmara Municipal, garantindo que «não haverá nomeações baseadas na cor do cartão partidário, mas antes nas qualificações e competências». Anunciou, por outro lado, a elaboração de um plano estratégico do município de Ovar para que os investimentos a realizar tenham em conta o que se pretenda para o futuro, prometeu lutar pela reposição das freguesias de Arada, São João e S. Vicente Pereira Jusã e defender os serviços públicos, os quais «não podem ser um negócio».