Secil respondeu
Numa reunião que teve lugar no domingo à tarde, na sede da empresa, em Lisboa, «houve uma resposta positiva por parte da Secil às reivindicações dos trabalhadores, reiniciando-se desde logo as negociações directas», informou no dia 6 a Federação dos Sindicatos da Construção, Cimento e Vidros. A Feviccom/CGTP-IN adiantou ainda que os trabalhadores decidiram suspender o novo período de greve de três dias, que estava marcado para esta terça-feira.
Em luta pelo direito à negociação e contratação colectiva, pelo aumento dos salários (sem actualização há quase sete anos) e pela reposição de direitos retirados, os trabalhadores fizeram greve por três dias, de 30 de Maio a 1 de Junho, com adesão total e paragem da laboração (fornos, produção, moagem, paletizadoras e expedição).
Nowo vai pagar
Foi suspensa na véspera a concentração de técnicos, familiares e amigos, marcada para dia 5, junto à sede da Nowo, porque a empresa de telecomunicações se disponibilizou a encontrar uma solução para pagar as remunerações do mês de Janeiro e metade de Fevereiro, em dívida a duas dezenas de profissionais.
Para a União dos Sindicatos de Setúbal, «este entendimento só foi possível perante a firmeza e determinação dos técnicos na defesa dos seus direitos e interesses, apesar do vínculo precário em que se encontram».