Organizações Regionais

Um retrato do País e do povo

Miguel Silva

Em qualquer um dos espaços reservados às organizações regionais é possível comprovar o orgulho dos militantes e amigos do PCP que constroem com o seu trabalho militante as estruturas que permitem, durante três dias, receber os visitantes da Festa. Aí se afirma a profunda ligação à cultura, gastronomia e recursos de cada região, ao nosso povo, à sua história de luta, à sua diversidade e riqueza de recursos.

Image 23569


É através desse orgulho militante que se fica a saber, por exemplo, que no Algarve, à entrada da Quinta do Cabo, o artesanato é feito de «esparto», «empreita», «junco» ou «atabua». Ou aprender a abrir uma ostra, produto típico da região. Típicos também o camarão ou o xarém de berbigão, bem como a doçaria regional ou a aguardente de medronhos. Ali se podia também perceber, na informação política, a contradição de esta ser uma região com uma exploração desmesurada e imensamente lucrativa para a indústria turística e que, por outro lado, tem tão más condições para os trabalhadores e para os sectores produtivos, e um interior cada vez mais desertificado.

Image 23574


Coimbra ficava logo acima. Nas paredes deste espaço lá estava a defesa dos recursos da região como a floresta, as potencialidades do Mondego, ou a agricultura familiar. Lá estava também a pertinente lembrança da importância da CDU e do seu imprescindível reforço nas próximas eleições. A sandes de porco no espeto e as tigelas pretas com a incontornável chanfana pareciam dominar, apesar de não faltarem outros petiscos e a doçaria regional.

Image 23572


Logo ao lado, em Braga, dominava o arroz de pato e o bacalhau à moda da região. Este, segundo apurámos, voltou a ter grande saída, graças aos temperos cuja fórmula exacta não pode ser revelada. Na decoração, destaque para a exposição evocando o centenário de Lino Lima, personalidade a quem foi também dedicado um debate que ali decorreu no sábado.

Image 23585


Quem escolhesse o amplo espaço do Porto era presenteado com uma vista sobre a baía da Amora, o Tejo e, ao fundo, Lisboa. Ali evocava-se o centenário de Óscar Lopes, comunista e académico incontornável na história daquela região e do País, com a decoração das paredes a ligá-lo ao mar, não faltando citações da sua notável obra de ensaísta, destacando-se uma das sua sparticulares abordagens sobre os Lusíadas. Na gastronomia, desde as concorridas francesinhas e as papas de sarrabulho até às bifanas e ao caldo verde, havia dezenas de diferentes pratos e petiscos.

Image 23573


Bragança estava ao cimo da Quinta da Atalaia. A mensagem política presente na decoração apontava para uma região plena de recursos, mas que paradoxalmente, devido a décadas de política de direita, se continua a desertificar e a não produzir. Ali se afirmava a necessidade do reforço da CDU para a correcta exploração das potencialidades da região, designadamente na agricultura e pecuária. Pecuária que, aliás, ali estava soberbamente afirmada através da Posta Mirandesa grelhada no exterior, estimulando o apetite dos passantes. Acresciam outros produtos como o mel e o azeite, bem como o artesanato, com os Caretos em destaque.

Image 23590


Vila Real ficava nas proximidades. Entre o Espaço do Bar e do Restaurante ostentava uma fotografia panorâmica da extraordinária paisagem que é o Vale do Rio Douro que não deixou ninguém indiferente. Aos vinhos da região aliava-se a «Vitela dos Baldios Transmontanos», também grelhada à vista e ao nariz de quem passava. Em destaque as fotos dos candidatos da CDU, afirmando-se a necessidade desta força política para impulsionar o crescimento e desenvolvimento da região.

Image 23582


A Madeira era, na Festa, quase paredes meias com Vila Real, e também ali os grelhadores exteriores eram chamariz para as célebres Espetadas com a carne empilhada em hastes de loureiro. No Bar onde se servia a poncha explicava-se a «simplicidade» da bebida regional, não faltando um «mexelote», instrumento usado para misturar os ingredientes. Bolo do Caco, Picadinho e Milho frito, a doçaria e outros petiscos, representavam a gastronomia da região autónoma. Numa enorme parede afirmava-se a CDU como um «Novo rumo para fazer a diferença».

Image 23568


Quem da Praça da Paz observava o Alentejo deparava-se com uma enorme fachada azul afirmando a CDU como a «Força Necessária» no «Alentejo e no País». Na mesma fachada homenageava-se os construtores da Festa com figuras de diversas cores em perfis recortados representando a pintura, o trabalho em madeira ou a montagem de «tubo». A par da diversidade e qualidade da gastronomia alentejana, do artesanato, doçaria, vinhos e muitos petiscos, ali, com alguma sorte, como nos sucedeu, também se podia presenciar um cante alentejano espontâneo. Na decoração, fotos das lutas e o apoio constante e a solidariedade da CDU para com os trabalhadores e o povo.

Image 23587


O espaço de Setúbal era encimado pelo palco com o mesmo nome. Nas «costas» deste, era impossível não ver o «Zérrui», embarcação de pesca típica da região. Entrando por aí encontrava-se logo o «Faísca», bar da Célula do PCP na AutoEuropa. Percorrendo o espaço dedicado às refeições, a pertinência da presença do «Zérrui» era explicada pela evidente abundância de oferta de gastronomia ligada ao mar. O Pavilhão do Moscatel dispunha também de doçaria típica e outros produtos regionais.

Image 23581


Lisboa impressionava pelo vermelho dominante nas paredes e pela meticulosa organização, com a variadíssima oferta gastronómica muito bem dividida. Também ali se encontrava artesanato e produtos regionais, e espaços como o Alfarrabista, a Feira da Ladra e o incontornável «Sai-Sempre». No Café-Concerto e respectivo palco não faltaram concertos e debates. Na decoração e mensagem política, painéis abordavam o trabalho e propostas da CDU. Da Praça da Paz, olhando para a entrada de Lisboa, um elemento escultórico dividia atenções com uma enorme parede vermelha onde sobressaia uma citação de Álvaro Cunhal.

Image 23570


Aveiro dividiu a oferta gastronómica entre o incontornável Leitão da Bairrada e a reconhecidíssima doçaria, onde são sempre estrelas os ovos moles e o pão-de-ló. Enormes paredes simulando azulejo lembravam «Outubro» encimadas pela frase: «A abalar o mundo desde 1917...». No interior, fotos dos candidatos da CDU às próximas eleições, «Gente séria para mudar a sério». Fotos e vídeos das mais variadas lutas e iniciativas do distrito podiam ser continuamente visionadas num ecrã.

Image 23579


Leiria tinha como grande destaque político, na muito bem conseguida decoração, o Forte de Peniche, a sua importância história e a célebre fuga de destacados militantes comunistas. A propósito, no interior, uma exposição evocava o centenário de Joaquim Gomes. «Vale a pena lutar!» celebrava nas paredes a luta que impediu a tentativa de concessionar o Forte de Peniche a privados. Além da Sardinha Assada e o Frango na Brasa, entre outros pratos, o artesanato esteve disponível, como artigos de vidro da Marinha Grande.

Image 23577


Continuando surgia Castelo Branco/Guarda, organizações que na sua Tasca Regional tinham disponíveis uma variada selecção de vinhos das cooperativas da região. Presentes os pratos regionais, os incontornáveis queijos da serra e outros, bem como o artesanato. Particularmente sensível ao tema, como região do interior que é, denunciava num painel as décadas da política de direita PS/PSD/CDS com as consequências nefastas para uma região repleta de potencialidades, e afirmava o papel imprescindível da luta para a construção duma verdadeira política alternativa. No interior, paredes em tons brancos e cinza com uma enorme estrela vermelha e o apelo à leitura e divulgação do Avante!.

Image 23589


A decoração de Viana do Castelo ganhava de noite redobrado encanto devido às estruturas luminosas com motivos alusivos à ourivesaria e aos trajes típicos da região. Cobrindo parte da parede exterior, painéis dedicados às muitas iniciativas políticas bem como a identificação dos candidatos da CDU no distrito. Por ali se comeu sarrabulho, rojões, sanguinha, entre muitos outros sabores do Minho, não faltando os doces regionais, e os Vinhos Verdes e Alvarinhos.

Image 23567


Os Açores, no caminho da Medideira para o Palco 25 de Abril, tiveram uma variada oferta de artesanato e produtos regionais, como os lacticínios, designadamente os queijos «da ilha» e o ananás, acompanhado de morcela ou sozinho. Um mural alusivo à CDU ocupava uma parede inteira, disputando as atenções com a ementa «encaixilhada» numa ilustração de um ananás.

Image 23586


Em Santarém sobressaía a organização do amplo espaço de cozinha e balcão. Ali se serviu o Touro Bravo, apresentado de diversas maneiras, bem como muitos outros pratos típicos, a doçaria e os vinhos do Ribatejo. As paredes interiores reproduziam trabalhos de azulejaria. Painéis reclamando «Mais força à CDU» ilustravam as lutas e a actividade política no distrito.

Image 23591


Viseu tinha mesas de refeição com uma vista privilegiada, apesar da distância, sobre o Palco 25 de Abril, o que permitia ter uma noção do imenso público nos concertos ou no comício de domingo. Na gastronomia a Vitela Arouquesa comandava a procura, estando ainda disponíveis uma enorme variedade de pratos, petiscos e doces regionais. Duas paredes cobertas por painéis demonstravam a actividade política e propostas da CDU para o distrito.

Terminada a Festa, num dos espaços regionais alguém falou em sentimento de «cansaço nostálgico». Logo outro lembrou que «para o ano há mais!». A julgar pelo caminho percorrido, é plausível afirmar que para o ano há mais Festa, ainda mais bonita e mais impressionante!




Mais artigos de: Festa do Avante!

A Festa é um arco-íris

– A Festa está verde! – Qual quê?! A Festa é vermelha! – É vermelha, mas está verde, não vês? – Deixem-se disso, a Festa está mas é azul, não vêem o rio a envolver o terreno?...

Central para a Festa como o Partido é para o País

No coração do maior evento político-cultural do País, o Espaço Central foi a morada das principais exposições e a impressão digital de uma festa que, repetindo-se desde 1976, nunca se repete. Local de eleição para debater,...

Arte para todos

Este ano na Festa do Avante! a Bienal celebrou a sua vigésima edição. Concorreram duzentas e vinte e cinco obras, algumas do estrangeiro e de jovens artistas. O júri selecionou setenta e nove obras por critérios que, aos próprios, causam sempre as...

Resgatar a Palavra

Quando se entra no espaço em que estão expostas as obras de José Araújo há uma evidência imediata sublinhada por um formato sem sobressaltos: o artista impôs deliberadamente uma condicionante que disciplina o seu trabalho e o obriga a maiores...

A teoria e a prática da revolução socialista

O Fórum foi palco de dois vivos debates sobre a teoria e a prática da revolução socialista, não apenas de uma perspectiva histórica e filosófica, mas enquanto projecto concreto: no sábado à tarde, «Centenário da...

Um projecto distintivo

O tema do debate que se realizou no Fórum na tarde de domingo foi «CDU: Trabalho, honestidade e competência» e teve como oradores os membros da Comissão Política Jorge Cordeiro e Vladimiro Vale e ainda Carlos Pinto de Sá, Ana Teresa Vicente e Ana...

Luta pela estabilidade

As recentes lutas em call centers são um resultado prático da campanha «Mais direitos, mais futuro», que o PCP lançou no ano passado, para denunciar a precariedade de emprego e apelar à acção organizada dos trabalhadores. No debate...

Portugal sem submissão

O primeiro debate no Fórum, sexta-feira à noite, foi dedicado ao tema da campanha «Emprego, produção, soberania – libertar Portugal da submissão ao euro», que o PCP está a levar a cabo desde Março. João Oliveira, da Comissão...

Alternativa conquista-se

Com a luta dos trabalhadores e a intervenção do PCP, foi possível afastar do governo o PSD e o CDS e encontrar outra solução política. Valorizando cada passo positivo, há problemas essenciais que carecem de resposta, mas o PS continua a convergir com os partidos à...

Outro caminho para o interior

No debate «Portugal tem futuro – por um desenvolvimento equilibrado», sábado à noite, no Auditório, o foco foi colocado na urgência de romper com a política e as medidas que estão na origem da desertificação do interior do País e das...

Defender e valorizar os direitos do povo

A Segurança Social e a Administração e Serviços Públicos foram os temas de dois dos debates realizados no Auditório do Espaço Central, o primeiro na noite de sexta-feira e o segundo no domingo de manhã. Em ambos foi destacada a importância da...

Lembrar Bento Gonçalves

A figura, o percurso e o exemplo de Bento Gonçalves – operário arsenalista e Secretário-geral do PCP, assassinado no Campo de Concentração do Tarrafal – foram evocados num debate no auditório, em que participaram José Capucho, do Secretariado, Manuela...

Progresso para o povo

No domingo à tarde, o Auditório foi palco de um vivo e participado debate sobre o desenvolvimento tecnológico e as diversas questões com ele relacionadas, no qual participaram Margarida Botelho, da Comissão Política, os deputados Miguel Tiago (Assembleia da República) e...

Quando o povo é compositor e músico

A exposição de instrumentos populares portugueses construída a partir do espólio de Louzã Henriques, que esteve patente no Espaço Central, suscitou o vivo interesse de muitos visitantes. Para vários, as guitarras, cavaquinhos, adufes,...

Cinema em Festa

Um CineAvante! mais acolhedor teve três sessões sobrelotadas: Eu, Daniel Blake (2016), Treblinka (2016), e São Jorge (2016). Os programas de animação estiveram cheios, principalmente por famílias. As outras sessões tiveram um...

Avante! presente com edição especial

O Avante! especial concebido para a Festa, a exemplo do ano passado, voltou a ser um êxito de vendas. Ao final da tarde de sábado, o pregão a anunciar o jornal ecoou da Atalaia ao Cabo. De sacola ao ombro e jornal na mão, brigadas de militantes comunistas...

Diversidade que engrandece

A Festa ganhou nas condições de acolhimento, conforto e serviço ao visitante. O Espaço Criança é disso testemunho, com o tapete de relva que veio tornar ainda mais agradável e apelativo aquele que já era um lugar fresco e...

De alegria se faz o futuro

Na Cidade da Juventude, construída junto ao Palco 25 de Abril, o tempo media-se de Novembro a Novembro, desde a Revolução Socialista na Rússia, em 1917, até às duas iniciativas nacionais da JCP em preparação para daqui a dois meses.Os...

Música na luta pela cultura

O Palco Novos Valores é a expressão máxima anual do mais abrangente concurso de bandas a nível nacional, promovido pela JCP, com o trabalho de militantes e amigos, e que revela uma motivação activista bastante profunda. Na verdade, o Palco Novos Valores «deve ser encarado...

Um vibrante comício de uma Festa sempre nova

Ao fim de tantos anos, o que falta dizer sobre o comício da Festa do Avante!? Que foi imenso, um verdadeiro mar de gente a perder de vista? Que dele emanou a imparável força das convicções e da acção organizada dos que não desistem de...

É pela luta organizada que antecipamos o futuro

A Festa do Avante!, festa de Abril, festa do povo e da juventude, do convívio, da amizade, da fraternidade, da alegria, do trabalho, da solidariedade, da cultura e da paz aqui está de novo como exaltante expressão do ideal e do projecto comunista que, há cem anos, a...

A juventude é a chama mais viva da Revolução

Viva a Festa do Avante!, festa da liberdade, da fraternidade e do convívio. A festa dos valores de Abril, onde se pode confirmar a força e a organização deste grande colectivo partidário. Festa da juventude, dos trabalhadores e do povo, construída com...

Solidariedade que une e dá força

Dezenas de partidos comunistas e operários e forças progressistas estiveram na Festa do Avante!, alguns com pavilhão próprio no Espaço Internacional, que voltou a ser o ponto central da solidariedade na luta que continua. Luta pela democracia, o progresso, a...

Palco Solidariedade

O Palco Solidariedade adquire crescente importância no cartaz da Festa do Avante!. Por ali passaram 15 projectos de diferentes matizes. Momentos altos ocorreram na sexta-feira com Marchinha do Botequim, no sábado com Zakatunga, e no domingo com os repetentes Supernova. Do Palco...

Momentos de Solidariedade

Sete momentos de solidariedade ocorreram em outros tantos pavilhões de organizações regionais do PCP na Festa do Avante!.Tudo começou na sexta-feira à noite, na OR de Coimbra, com Cuba socialista. Depois de uma intervenção de Rita Janeiro, da...

Notícias das lutas dos povos

Seis debates no Espaço Internacional da Festa do Avante! trouxeram notícias das lutas dos povos, da resistência à escalada agressiva do imperialismo aos combates na América Latina. «A crise do capitalismo e a ofensiva contra os direitos dos...

Lista de partidos

Delegações de 58 partidos comunistas e operários e organizações progressistas oriundos de 44 países, que abaixo indicamos, marcaram presença na Festa do Avante! de 2017: PC Alemão, A Esquerda (Alemanha), MPLA (Angola), PC do Bangladesh,...

Hinos da resistência e da liberdade

  No sábado, depois de almoço, a Carvalhesa trouxe um «mar» de gente – de sorrisos rasgados, felizes – que desaguou no Palco 25 de Abril. Um fenómeno de massas que não deixa ninguém indiferente e põe toda a gente a dançar. Image 23526...

A música dos dias em que o futuro nasceu

Quando as primeiras notas da Carvalhesa soaram nas colunas de som do Palco 25 de Abril, a orquestra e o coro estavam já instalados e prontos a iniciar o Concerto «100 Anos de Futuro». A praça foi então tomada pela dança colectiva que sempre acompanha o...

Sons do Mundo

Mais um ano de Festa do Avante!, mais um ano em que a cultura e a diversidade musical são factores que fazem com que milhares de pessoas visitem a Festa. O Auditório 1.º de Maio inaugurou a sua programação com o concerto Vozes Femininas Afro Lusas, em que...

Boa música e muita gente

Os Clã abriram o último dia da 41.ª Festa do Avante! com casa cheia no palco do Auditório 1.º de Maio. O público dançou e cantou, ao som do «Disco Voador», na inconfundível voz de Manuela Azevedo acompanhada por Hélder Gonçalves, Miguel...

Os livros da Festa

Uma mão cheia de novidades das edições Avante! e Página a Página, da poesia à história das ideias, do ensaio político e económico à ficção literária. Estiveram presentes dezenas de editoras neste...

Uma mostra diversificada das artes cénicas

Dezasseis espectáculos, 14 trupes teatrais e grupos musicais, um debate sobre política cultural e ainda a exibição de um documentário sobre o racismo nos Estados Unidos. Tudo isto ao longo dos três dias da Festa, sempre com salas cheias e um...

Três dias em que fomos Mar

Assentando no facto de Portugal possuir «muito mais território marítimo do que terrestre», o Grupo de Trabalho do Espaço Ciência tomou a decisão de levar à 41.ª Festa o Mar – Património e Potencialidades, com natural...

Milhares revigoram o verdadeiro espírito desportivo

Mais de quinze mil atletas ou simples visitantes da Festa, crianças, jovens e mais apressados na idade, ocuparam as várias áreas desportivas da Festa, em regime desportivo ou exibicional, sempre aconselhados por técnicos competentes e graças ao...

Não há corrida como a da Festa

Importa saber quem ganhou a Corrida, e já lá vamos, mas importa também dizer que foi um mar de atletas, federados ou não, bem como de caminhantes, que cobriram um percurso deslumbrante, com a Baía do Seixal à mão, as chaminés do...

Fotógrafos da Festa

Ana Maria Martins Ângela Bordalo Fernando Teixeira Inês Seixas Jaime Carita João Casanova Jorge Cabral Jorge Caria José Baguinho José Carlos Pratas José Coelho José Frade Hernâni Abrantes...