Gramax a servir Triumph

O Sindicato dos Têxteis do Sul apoiou a luta das trabalhadoras da Gramax – antiga fábrica de roupa interior Triunfo – que no dia 21 de Dezembro se manifestaram na Praça Luís de Camões, em Lisboa.

O sindicato da Fesete/CGTP-IN assinalou que durante um ano, até Setembro de 2017, a fábrica continuou a produzir para o Grupo Triumph. Sem encomendas alternativas, apresentou em Novembro um pedido de reestruturação, para justificar 150 despedimentos «por mútuo acordo».

A Gramax vendeu património, reduziu a retribuição dos trabalhadores em 40 a 50 por cento e colocou mais de metade do pessoal da produção em casa, de 1 de Outubro a 15 de Novembro. O sindicato relatou ainda que a Gramax foi descapitalizada, em Outubro, com a compra de uma marca francesa, não pagou parte do salário de Novembro nem o subsídio de Natal e previa-se que não pagasse Dezembro, mês em que se apresentou à insolvência.

«Alguém preparou o negócio para dar este resultado», acusou o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos no protesto, onde também estiveram, em solidariedade, João Pimenta Lopes (deputado do PCP no PE) e Bernardino Soares (presidente da CM Loures).




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