Greve na Sumol+Compal
Os trabalhadores da fábrica da Sumol+Compal em Pombal fizeram greve, com muito forte adesão, das zero horas do dia 6 às oito horas do dia 7, provocando a paragem da produção. Na primeira manhã da luta, mantiveram uma concentração frente à fábrica, durante cerca de duas horas, e manifestaram-se depois até aos Paços do Concelho.
Aqui entregaram ao cuidado do presidente da Câmara a carta reivindicativa que a empresa recusa negociar.
Mariana Rocha, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos (Sintab, da Fesaht/CGTP-IN), explicou à agência Lusa que é exigido aumento dos salários, melhoria das condições de trabalho, aumento do subsídio de turno e alteração do horário de trabalho. Lembrou que a empresa, em 2017, pagava abaixo do salário mínimo nacional, situação que foi invertida em Setembro com a luta dos trabalhadores.
No entanto, como referiu Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP-IN, presente na acção, são pagos salários distintos para idênticas categorias profissionais e o sábado é remunerado como dia normal, quando deveria ser trabalho suplementar.
A prestar solidariedade e apoio à luta dos trabalhadores, esteve nesta jornada uma delegação da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP, da qual fez parte Ângelo Alves, membro da Comissão Política do Comité Central do Partido.