Zanu-PF e Mnangagwa venceram no Zimbabwe

A União Nacional Africana do Zimbabwe-Frente Patriótica (Zanu-PF), partido que governa aquele país da África Austral desde a independência, em 1980, e o seu líder, Emmerson Mnangagwa, ganharam as eleições legislativas e presidenciais de 30 de Julho.

Mnangagwa foi eleito com uma percentagem de 50,8% (dois milhões e 460 mil votos) contra 44,3% (dois milhões e 147 mil votos) obtidos pelo seu principal adversário, Nelson Chamisa, presidente do Movimento para a Mudança Democrática (MCD).

Para o Parlamento, a Zanu-PF conquistou 145 dos 210 assentos – a maioria absoluta –, enquanto o MCD alcançou 63 lugares. Os cidadãos elegeram também os governos provinciais.

De um modo geral, a Zanu-PF venceu nas regiões rurais, enquanto a oposição ganhou nas áreas metropolitanas de Harare e Bulawayo.

As eleições foram acompanhadas por observadores internacionais – da União Africana, da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e da Commonwealth.

O processo eleitoral decorreu num clima de tranquilidade até à divulgação dos primeiros resultados apontando para a vitória da Zanu-PF. Então, partidários do MCD acusaram o governo de «fraude eleitoral», sem apresentarem provas, e provocaram violentos protestos em algumas zonas da capital. Os distúrbios causaram seis mortos.

Caberá agora ao presidente Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, e ao seu partido, a Zanu-PF, relegitimados no poder, trabalhar para reforçar a unidade nacional e relançar o desenvolvimento económico e social no Zimbabué.



Mais artigos de: Internacional

Delegação do PCP na Venezuela

De 28 a 30 de Julho realizou-se em Caracas o IV Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Com o lema «Por um novo começo para o PSUV», os 635 delegados vindos dos 23 estados do país, debateram em ambiente de entusiasmo e confiança orientações e medidas para fazer frente à...

Maduro acusa Colômbia de tentar assassiná-lo

INTENTONA Drones carregados de explosivos foram utilizados para tentar assassinar o presidente da Venezuela. Maduro acusou sectores da oligarquia colombiana e da extrema-direita venezuelana do falhado golpe terrorista.

Ahed Tamimi está em liberdade

LIBERDADE A jovem palestiniana Ahed Tamimi, novo símbolo da resistência do seu povo contra a ocupação por Israel, encontra-se enfim livre, após quase oito meses de prisão. Promete continuar a luta.

Triplica o número de idosos falidos nos EUA

Pensões em queda, preço dos seguros de saúde a aumentar, magras poupanças e reformas privadas sujeitas aos humores dos mercados. Segundo o Consumer Bankruptcy Project, a conjugação destes factores está a gerar uma «tempestade perfeita» nas camadas mais envelhecidas da classe trabalhadora estado-unidense. Desde 1991,...