FNAC quer dez por cento

A FNAC recusou-se a discutir o caderno reivindicativo para 2020, apresentado pelo CESP/CGTP-IN a exigir uma justa actualização salarial de 90 euros, mas já decidiu os objectivos de produtividade para este ano, estabelecendo, por exemplo, que «no armazém de Alverca os trabalhadores têm de produzir mais 10 por cento» do que em 2019 e «nas lojas temos de vender mais, com menos pessoas». «Portanto, o trabalho já foi aumentado», comenta o sindicato, na informação de Fevereiro para esta cadeia da distribuição especializada.
«A esmagadora maioria dos trabalhadores» fica abrangida pelo valor do salário mínimo nacional. Quem trabalha na FNAC há oito anos, ou mais, recebe apenas mais 15 euros.
Muitos dos trabalhadores mais antigos têm os salários congelados há quase uma década, para uma redução de custos que permite à filial portuguesa «apresentar em Paris os melhores resultados de toda a Europa» da multinacional.



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Soflusa e Transtejo a zero

Ao fim de quatro reuniões de negociação, a administração comum da Transtejo e da Soflusa continua sem qualquer proposta de aumentos salariais, argumentando com falta de orientações da tutela, informou a Fectrans. «Também esta é uma administração que não administra», critica a federação, numa nota publicada dia 21.