Mobilidade em causa
«Num momento em que entra em vigor a terceira fase de desconfinamento, com a retoma da actividade por parte de milhares de gondomarenses, a Empresa de Transportes Gondomarense (ETG) anunciou que irá «ajustar a oferta à previsível procura, nas linhas», decisão que os comunistas de Gondomar, além de considerarem manifestamente tardia, acusam de continuar a ser insuficiente, negligenciando sobretudo os horários nocturnos.
O Partido, que desde o início do surto epidémico denunciou a supressão de serviços e carreiras, realça ainda que «a ETG continua a falhar aos Gondomarenses, e a autarquia, que devia ser o primeiro garante dos seus munícipes, pouco mais tem feito do que justificar as acções de uma empresa privada, em vez de exigir o robustecimento do serviço». Assim, reclama que o aumento da oferta seja não apenas efectivo, como tenha em consideração as necessidades reais dos utentes, cujo direito à mobilidade, aliás, já não estava, antes da crise sanitária, cabalmente assegurado.