A reflexão feita pelo Partido nestes 20 anos do euro, facto que os sucessivos governos mantêm inseparável da adesão de Portugal à União Europeia, foi trazida à memória. Desfasado da realidade económica nacional, o euro-moeda-única amarra povo e País, sucessivamente, à redução dos salários e à imposição de importações ignorando que Portugal dispondo de mar e terra férteis tem condições únicas para exportar em lugar de sacrificar os interesses portugueses aos estrangeiros. De novo, foram afirmadas pelo Partido a independência e a soberania, bem como a renegociação da dívida pela necessidade e urgência de libertar Portugal dos sacrifícios impostos, entre os demais contributos e soluções apontados na política patriótica e de esquerda.
«Euro afinal a quem serve?» – a questão interpela todos e foi discutida em debate por Paulo Raimundo e Pedro Guerreiro (ambos do Secretariado do CC) e João Ferreira (deputado no Parlamento Europeu e membro do Comité Central).