A discussão em torno da cultura fez sobressair a necessidade de um Serviço Público de Cultura, uma proposta do Partido que, sem se encontrar fechada, necessita da reflexão de muitos sectores e do envolvimento das populações. Aliás, democratizar a instrução e a cultura não é assunto novo, pois, constitui um dos oito pontos do Programa ao IV Congresso (1965), e para que seja o direito inscrito na Constituição da República seja pleno, falta ao Estado assumir as suas responsabilidades.
No debate «Cultura bem de primeira necessidade» foram dados a conhecer problemas dos trabalhadores da cultura e dos públicos sendo oradores Carlos Gonçalves (da Comissão Política do CC), Miguel Soares (do Comité Central), Ana Mesquita (deputada), Mónica Mendonça (da Comissão Política da JCP) e Filipa Malva (cenógrafa/dirigente do CENA-STE).