Controlo público do Novo Banco rejeitado pelos de sempre e seus sucedâneos

A Assembleia da República rejeitou, no dia 18, o projecto de resolução apresentado em Maio pelo PCP, visando reverter a alienação do Novo Banco, integrá-lo na esfera pública e, nesse quadro, especializá-lo no apoio às micro, pequenas e médias empresas. A rejeição da iniciativa comunista por PS, PSD, CDS, PAN, Iniciativa Liberal e Chega ocorre num momento em que foram já enterrados naquela instituição financeira mais de nove mil milhões de euros, sem qualquer contrapartida para o Estado do ponto de vista do seu controlo.

Na véspera da votação, o deputado comunista Duarte Alves salientara precisamente que «se estamos a pagar a limpeza do banco com fundos públicos, então não podemos admitir que, no final, o banco seja entregue a um qualquer grupo privado, provavelmente estrangeiro, em vez de ser assegurado o seu controlo público». Era essa a oportunidade do projecto do PCP, onde se lia que «se é o Estado quem paga as contas do Novo Banco, deve ser o Estado a controlar os seus destinos. Esta exigência é da maior importância particularmente num contexto em que o País está confrontado com grandes necessidades financeiras, quer no plano das famílias e do consumo, quer no plano do fomento e da alavancagem do sistema produtivo».




Mais artigos de: Assembleia da República

PCP arranca sessão com defesa intransigente de quem trabalha

O PCP iniciou a nova sessão legislativa entregando sete projectos que visam valorizar quem está na linha da frente e quem luta e trabalha todos os dias. O pacote legislativo foi apresentado a 16 de Setembro, em conferência de imprensa, pelo presidente do grupo parlamentar do PCP, João Oliveira, para quem as iniciativas...