Valorizar o interior e as suas populações é um dever do Presidente da República
DESERTIFICAÇÃO Dando continuidade à viagem pelo interior do País, iniciada na semana passada, em Foz Côa, João Ferreira visitou várias localidades em três distritos com o objectivo de melhor conhecer a realidade de quem lá vive e trabalha.
«É necessário fixar população e valorizar actividades produtivas»
A primeira paragem do périplo realizado pelo candidato comunista ao interior do País foi no Museu do Côa. No entanto, foram várias as localidades dos distritos da Guarda, Castelo Branco e Viseu, que mereceram a sua atenção.
Ainda no final da tarde do dia 27, João Ferreira esteve presente numa sessão pública na cidade da Guarda, onde sublinhou que a sua campanha não é «de um homem só». Pelo contrário, é de todos aqueles que, com coragem e confiança, acreditam que é possível um horizonte de esperança.
Já no dia 29, o candidato esteve em contacto com a população da aldeia de Vermilhas, no concelho de Vouzela. Lá, pôde verificar a realidade de uma aldeia onde habitam poucas dezenas de pessoas.
Para João Ferreira, aquela aldeia é «um exemplo, ainda vivo, de como a acção de sucessivos governos, com a cumplicidade de sucessivos presidentes da República, incluindo os actuais, nos afastaram daquilo que é a disposição contida na Constituição da República Portuguesa (CRP)» - promover a coesão social e económica de todo o território nacional, assim como eliminar, progressivamente, as desigualdades económicas e sociais entre o campo e a cidade e entre o litoral e o interior, devem ser tarefas prioritárias do Estado.
Aqui, também o «Presidente da República tem um papel determinante», realçou o candidato aquando da sua visita a Vermilhas.
Já no dia 28, o candidato a Presidente da República, participou numa sessão pública, na Covilhã, onde a centralidade dos trabalhadores e do seu trabalho esteve em destaque.
Valorizar os trabalhadores
Durante a sua visita, João Ferreira, também esteve no contacto directo com os trabalhadores daquelas regiões.
No dia 29, contactou com os trabalhadores das empresas Fitecom e Benoli, em Tortosendo, onde a indústria têxtil adquire grande importância.
No dia 30, foi a vez de abordar os trabalhadores da PSA-Citroën e de reunir com a Comissão de Trabalhadores da mesma empresa.
Travar a degradação da Natureza
A manhã do dia 28 foi dedicada à constatação da grande fragilidade ambiental do Tejo e do Rio Ponsul, na zona de Lentiscais, em Castelo Branco.
Lá, João Ferreira acompanhou preocupações ambientais que ali se levantam, desde a presença de espécies invasoras até à diminuição dos caudais provocada pelas barragens.