Candidatura com a têmpera dos que não desertam nem se rendem
GARANTIAS João Ferreira não se ficou pelo sumariar de razões que presidem à sua candidatura. Expostos com clareza foram também os compromissos por si assumidos e pelos quais se baterá.
País precisa de um Presidente verdadeiramente comprometido com a defesa da Constituição
A «partir do exercício dos poderes do Presidente da República», desde logo a luta «pela valorização dos trabalho e dos trabalhadores», pela concretização do direito à saúde, do direito à habitação, do direito à educação, do direito à cultura.
«Isto não podem ser apenas palavras inscritas nas páginas da Constituição, nem privilégio de uma minoria. Tudo isto tem de ser realidade concreta na vida de todos os portugueses», enfatizou, arrancando aplausos que redobraram quando afirmou que «não precisamos de um Presidente da República que seja patrono dos interesses dos grupos económicos e financeiros, que lucram com a destruição dos serviços públicos e com a privatização de empresas públicas».
A luta «pela igualdade, contra todas as discriminações», foi outra certeza deixada por João Ferreira e que torna a sua candidatura necessária e insubstituível: «Pelo fim das discriminações e violências que pesam sobre as mulheres, pelo direito à igualdade no trabalho, na família e na sociedade. Pela erradicação do racismo e da xenofobia. Contra as discriminações em função da religião, das convicções políticas, da situação económica, da condição social ou da orientação sexual».
A conferir uma dimensão única à candidatura de João Ferreira estão ainda outras razões e compromissos, qualquer deles não menos importante, como seja o da luta pelo desenvolvimento económico do País, «no quadro do respeito pelo ambiente e pela Natureza, garante da efectivação dos direitos e do bem-estar social».
O que implica, detalhou, «o reforço e ampliação da capacidade produtiva nacional (na indústria, na agricultura e nas pescas)», ou seja, «produzir mais, para dever menos; a modernização das forças produtivas e a sua plena utilização; a propriedade pública de meios de produção e de empresas e sectores estratégicos, de acordo com o interesse colectivo; o estímulo ao associativismo e à propriedade cooperativa e comunitária; a inovação científica e tecnológica».
A defesa dos «desígnios da soberania e independência nacionais, fazendo prevalecer os interesses nacionais sobre as imposições externas», é outro ponto nuclear que enforma a candidatura de João Ferreira, uma candidatura a todos os títulos «necessária, indispensável e insubstituível», porquanto, sublinhou, «tem a têmpera dos que não se escondem, dos que não desertam e não se rendem», «dos que lutam, até às últimas consequências, pela liberdade, e pela democracia».