Mundet não vai pagar
Seguiu para o Tribunal do Seixal um requerimento, em nome dos trabalhadores da ex-Mundet, a contestar a sentença que coloca em primeiro lugar os bancos e outros credores. Se tal acontecer, «não vai sobrar qualquer importância» para liquidar a dívida respeitante a remunerações em atraso e indemnizações por despedimento.
Na informação divulgada pela comissão de luta dos ex-trabalhadores da corticeira e pelo Sindicato da Construção do Sul, a concretização de tal cenário constitui «um acto vergonhoso, escandaloso e de miséria, deste Governo e da justiça portuguesa, ou seja, injustiça».
A Mundet começou a não pagar salários em 1985. A sua falência foi decretada a 14 de Julho de 1993. Nesta altura, trabalhavam na empresa cerca de 800 pessoas. Destas, o então Sindicato da Indústria Corticeira do Sul (agora integrado na Construção e Materiais de Construção) levou a tribunal 440 processos, requerendo o pagamento, no total, de cerca de 882 mil contos. Outros trabalhadores exigiram os seus direitos em processos apresentados individualmente. Foi alienado património da empresa no Montijo, no Seixal e em Mora.
Na informação divulgada pela comissão de luta dos ex-trabalhadores da corticeira e pelo Sindicato da Construção do Sul, a concretização de tal cenário constitui «um acto vergonhoso, escandaloso e de miséria, deste Governo e da justiça portuguesa, ou seja, injustiça».
A Mundet começou a não pagar salários em 1985. A sua falência foi decretada a 14 de Julho de 1993. Nesta altura, trabalhavam na empresa cerca de 800 pessoas. Destas, o então Sindicato da Indústria Corticeira do Sul (agora integrado na Construção e Materiais de Construção) levou a tribunal 440 processos, requerendo o pagamento, no total, de cerca de 882 mil contos. Outros trabalhadores exigiram os seus direitos em processos apresentados individualmente. Foi alienado património da empresa no Montijo, no Seixal e em Mora.