Alice Vieira lança novo romance juvenil
«O Casamento da Minha Mãe», o novo romance juvenil de Alice Vieira, vai ser lançado, amanhã, sexta-feira, nas Galerias AtriumSolum, em Coimbra, estando a apresentação a cargo da docente Leonor Riscado. No dia seguinte terá lugar no mesmo local uma sessão de autógrafos da obra, editada pela Caminho e que marca o regresso ao romance da escritora infanto-juvenil.
Em «O Casamento da Minha Mãe», o tema principal é a indisponibilidade dos pais para os filhos na agitada vida moderna, onde o trabalho é muitas vezes prioritário.
O livro conta a história de Vera, uma menina colocada pela mãe, uma manequim em início de carreira, em casa de uns parentes afastados que não param de a confrontar com o facto de estar num lar emprestado.
«Coloco sempre as minhas personagens em situações actuais e reais e é um facto que existem pais que não dão apoio aos filhos nem lhes facultam um ambiente estável, podendo essa carência de afectividade lesar mais do que a falta de bens materiais», declarou Alice Vieira à Lusa em Janeiro a propósito da nova obra. O livro, «o último escrito à máquina, antes da rendição às vantagens do computador», como assinalou a escritora, marca «o final de um período de bloqueio», tendo sido criado em apenas três semanas.
Após este romance, a autora já escreveu um conto cuja trama decorre no Museu do Brinquedo e que terá ilustrações de André Letria. «Este trabalho nasceu de um pedido da Câmara de Sintra, que solicitou a seis autores seis histórias independentes sobre cada um dos museus municipais da vila», adiantou ainda a autora.
Histórias de uma vida
Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa, licenciou-se em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1958 iniciou a sua colaboração no suplemento Juvenil, do Diário de Lisboa, e, a partir de 1969, dedicou-se ao jornalismo profissional.
Desde 1979, quando se estreou com «Rosa, Minha Irmã Rosa», tem vindo a publicar regularmente obras literárias, com mais de três dezenas de títulos publicados actualmente, alguns dos quais também no estrangeiro.
Recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança (1979), o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil (1983) e o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra (1994), tendo sido indicada pela secção portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) para o Prémio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil.
Entre a sua obra contam-se os títulos «Chocolate à Chuva» (1982), «Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho» (1984), «Viagem à Roda do Meu Nome» (1987), «às Dez a Porta Fecha» (1988) e «Se Perguntarem Por Mim, Digam que Voei» (1997).
Em 2004 foi publicada uma versão cartonada de «Rosa, Minha Irmã Rosa», com ilustrações de Evelina Oliveira, para assinalar o 25.º aniversário da primeira edição do livro, e o volume «Bica Escaldada», que reúne crónicas publicadas no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias.
A escritora também já assinou teatro e álbuns ilustrados e reanimou histórias tradicionais portuguesas como «Corre, Corre Cabacinha», «Rato do Campo, Rato da Cidade», «Maria das Silvas», «A Bela Moura» ou «O Coelho Branquinho e Formiga Rabiga».
Em «O Casamento da Minha Mãe», o tema principal é a indisponibilidade dos pais para os filhos na agitada vida moderna, onde o trabalho é muitas vezes prioritário.
O livro conta a história de Vera, uma menina colocada pela mãe, uma manequim em início de carreira, em casa de uns parentes afastados que não param de a confrontar com o facto de estar num lar emprestado.
«Coloco sempre as minhas personagens em situações actuais e reais e é um facto que existem pais que não dão apoio aos filhos nem lhes facultam um ambiente estável, podendo essa carência de afectividade lesar mais do que a falta de bens materiais», declarou Alice Vieira à Lusa em Janeiro a propósito da nova obra. O livro, «o último escrito à máquina, antes da rendição às vantagens do computador», como assinalou a escritora, marca «o final de um período de bloqueio», tendo sido criado em apenas três semanas.
Após este romance, a autora já escreveu um conto cuja trama decorre no Museu do Brinquedo e que terá ilustrações de André Letria. «Este trabalho nasceu de um pedido da Câmara de Sintra, que solicitou a seis autores seis histórias independentes sobre cada um dos museus municipais da vila», adiantou ainda a autora.
Histórias de uma vida
Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa, licenciou-se em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1958 iniciou a sua colaboração no suplemento Juvenil, do Diário de Lisboa, e, a partir de 1969, dedicou-se ao jornalismo profissional.
Desde 1979, quando se estreou com «Rosa, Minha Irmã Rosa», tem vindo a publicar regularmente obras literárias, com mais de três dezenas de títulos publicados actualmente, alguns dos quais também no estrangeiro.
Recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança (1979), o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil (1983) e o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra (1994), tendo sido indicada pela secção portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) para o Prémio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil.
Entre a sua obra contam-se os títulos «Chocolate à Chuva» (1982), «Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho» (1984), «Viagem à Roda do Meu Nome» (1987), «às Dez a Porta Fecha» (1988) e «Se Perguntarem Por Mim, Digam que Voei» (1997).
Em 2004 foi publicada uma versão cartonada de «Rosa, Minha Irmã Rosa», com ilustrações de Evelina Oliveira, para assinalar o 25.º aniversário da primeira edição do livro, e o volume «Bica Escaldada», que reúne crónicas publicadas no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias.
A escritora também já assinou teatro e álbuns ilustrados e reanimou histórias tradicionais portuguesas como «Corre, Corre Cabacinha», «Rato do Campo, Rato da Cidade», «Maria das Silvas», «A Bela Moura» ou «O Coelho Branquinho e Formiga Rabiga».