Relatório de Segurança Interna
Os deputados apreciaram na passada semana o Relatório de Segurança Interna de 2005, no meio de críticas dos partidos da oposição ao Governo desde logo pelo atraso da sua entrega no Parlamento.
O ministro de Estado e da Administração Interna sublinhou a diminuição em 5,5 por cento das ocorrências de crime participadas em 2005 face ao ano anterior, congratulando-se com a maioria dos dados do Relatório de Segurança Interna.
António Costa disse existirem, contudo, «motivos de preocupação», como o aumento dos crimes de fogo posto em floresta e em edifícios e as agressões aos agentes da autoridade, as quais, frisou, estão «no centro das preocupações do Estado de direito».
António Filipe, definindo a posição do PCP, lembrou que «as forças policiais foram vítimas de mais agressões» mas a estas juntou também as «agressões que o Governo lhes fez».
Sem resposta ficou a pergunta do deputado comunista ao ministro sobre como explicar a diminuição da criminalidade quando «diminuiu o número de agentes das forças de segurança».
PSD e o CDS-PP expressaram sobretudo preocupação pelo aumento dos crimes contra agentes da autoridade, com o primeiro, por intermédio de Luís Montenegro, a falar de «um flagelo crescente», enquanto para Nuno Melo o problema reside no que diz ser uma crise da autoridade do Estado. Contestada pelo BE foi a ausência de conclusões sobre «o recrudescimento» dos grupos neonazis.
O ministro de Estado e da Administração Interna sublinhou a diminuição em 5,5 por cento das ocorrências de crime participadas em 2005 face ao ano anterior, congratulando-se com a maioria dos dados do Relatório de Segurança Interna.
António Costa disse existirem, contudo, «motivos de preocupação», como o aumento dos crimes de fogo posto em floresta e em edifícios e as agressões aos agentes da autoridade, as quais, frisou, estão «no centro das preocupações do Estado de direito».
António Filipe, definindo a posição do PCP, lembrou que «as forças policiais foram vítimas de mais agressões» mas a estas juntou também as «agressões que o Governo lhes fez».
Sem resposta ficou a pergunta do deputado comunista ao ministro sobre como explicar a diminuição da criminalidade quando «diminuiu o número de agentes das forças de segurança».
PSD e o CDS-PP expressaram sobretudo preocupação pelo aumento dos crimes contra agentes da autoridade, com o primeiro, por intermédio de Luís Montenegro, a falar de «um flagelo crescente», enquanto para Nuno Melo o problema reside no que diz ser uma crise da autoridade do Estado. Contestada pelo BE foi a ausência de conclusões sobre «o recrudescimento» dos grupos neonazis.