Operários impedem navegação
Mais de 50 operários dos estaleiros navais da IZAR, em Sevilha, lançaram-se à água, onde permaneceram durante uma hora impedindo o tráfego de navios em protesto contra a privatização das instalações de construção e reparação.
Equipados com coletes salva-vidas, os operários entraram nas águas do poluído rio de Guadalquivir barrando com os seus próprios corpos a entrada de cargueiros no porto.
Em terra, outros manifestantes erguiam dísticos contra a administração da empresa e contra o presidente do governo espanhol, advertindo a empresa Estaleiros de Huelva, a possível adjudicatária dos estaleiros estatais da IZAR, que «Sevilha está em luta»
Em declarações à imprensa, um representante das Comisiones Obreras desejou que a administração e o presidente do executivo «mudem a sua atitude e negociem, caso contrário teremos uma situação desagradável e até perigosa».
«Se não houver negociação, e a SEPI [grupo estatal proprietário dos estaleiros] insistir na entrega da empresa», os trabalhadores estão dispostos a «cortar o rio, a eclusa, o que for preciso», disse este sindicalista.
Os trabalhadores recordam que nos últimos três anos o Estado espanhol investiu mais de 830 milhões de euros nos estaleiros de Sevilha, considerando incompreensível que agora se pretenda entregá-los a um empresário que não tem sequer um projecto de futuro para as instalações.
Equipados com coletes salva-vidas, os operários entraram nas águas do poluído rio de Guadalquivir barrando com os seus próprios corpos a entrada de cargueiros no porto.
Em terra, outros manifestantes erguiam dísticos contra a administração da empresa e contra o presidente do governo espanhol, advertindo a empresa Estaleiros de Huelva, a possível adjudicatária dos estaleiros estatais da IZAR, que «Sevilha está em luta»
Em declarações à imprensa, um representante das Comisiones Obreras desejou que a administração e o presidente do executivo «mudem a sua atitude e negociem, caso contrário teremos uma situação desagradável e até perigosa».
«Se não houver negociação, e a SEPI [grupo estatal proprietário dos estaleiros] insistir na entrega da empresa», os trabalhadores estão dispostos a «cortar o rio, a eclusa, o que for preciso», disse este sindicalista.
Os trabalhadores recordam que nos últimos três anos o Estado espanhol investiu mais de 830 milhões de euros nos estaleiros de Sevilha, considerando incompreensível que agora se pretenda entregá-los a um empresário que não tem sequer um projecto de futuro para as instalações.