Ataque ao movimento sindical
A empresa YAZAKI, numa prova de força, manteve um dirigente e a uma delegada sindical sem trabalho, nem salário, a cumprir o seu horário numa sala da fábrica em Ovar, tendo optado, após a instauração de processos disciplinares, e apesar de se tratar de situações exactamente iguais, por sanções disciplinares completamente diferentes: à delegada sindical, despediu-a invocando justa causa, ao dirigente, suspendeu-o durante um mês sem vencimento.
«O que está aqui em causa é um ataque ao movimento sindical, à sua estrutura e capacidade de intervenção», diz a Célula dos Comunistas da YAZAKI, para quem há neste «triste episódio» pelo menos duas situações «caricatas»: o facto de a empresa invocar que estes representantes dos trabalhadores teriam sido transferidos e, por isso, estarem a faltar ao trabalho, apesar de cumprirem o horário na fábrica, onde nunca lhes foi barrada a entrada; a diferença de tratamento para casos idênticos, como a Inspecção de Trabalho reconheceu, ao dar razão aos dois trabalhadores e ao seu Sindicato.
«O que está aqui em causa é um ataque ao movimento sindical, à sua estrutura e capacidade de intervenção», diz a Célula dos Comunistas da YAZAKI, para quem há neste «triste episódio» pelo menos duas situações «caricatas»: o facto de a empresa invocar que estes representantes dos trabalhadores teriam sido transferidos e, por isso, estarem a faltar ao trabalho, apesar de cumprirem o horário na fábrica, onde nunca lhes foi barrada a entrada; a diferença de tratamento para casos idênticos, como a Inspecção de Trabalho reconheceu, ao dar razão aos dois trabalhadores e ao seu Sindicato.