Prossegue a ofensiva e a luta
Reunido no dia 11, poucos dias depois da grandiosa manifestação de Guimarães, o Executivo da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP considerou esta acção de luta um «importante marco da forte resistência dos trabalhadores às ofensivas deste Governo». A manifestação do dia 5 também «confirmou o generalizado e crescente descontentamento da maioria dos portugueses, no seguimento de outras grandes jornadas de luta anteriores, designadamente da Greve geral de 30 Maio».
Para os comunistas, o Governo teme a contestação. A prová-lo está a repetida ocorrência de «actos de perseguição, os tiques de arrogância, o clima de intimidação instalado em áreas da Administração Pública». Casos como a exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho ou a participação feita pelo Governador Civil de Braga ao Ministério Público contra alguns trabalhadores e dirigentes sindicais de Guimarães por terem participado numa acção de protesto contra a política do Governo por ocasião de uma visita do primeiro-ministro à cidade em Outubro do ano passado são alguns exemplos destacados pelos comunistas a merecer firme combate.
Ao mesmo tempo, os problemas económicos e sociais do distrito mantêm-se e agravam-se. O desemprego não estanca e «continuam a fechar empresas e a encerrar ou reduzir os postos de trabalho». Foi a fábrica de cartonagem em Ruães e a Mundatexa de Sequeira e para breve serão os Bingos do SCBraga e do Vitória de Guimarães, alertam os comunistas. «E os trabalhadores sabem, pela experiência de anos anteriores, que no mês de Agosto fecham as portas outras empresas.»
Para os comunistas, o Governo teme a contestação. A prová-lo está a repetida ocorrência de «actos de perseguição, os tiques de arrogância, o clima de intimidação instalado em áreas da Administração Pública». Casos como a exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho ou a participação feita pelo Governador Civil de Braga ao Ministério Público contra alguns trabalhadores e dirigentes sindicais de Guimarães por terem participado numa acção de protesto contra a política do Governo por ocasião de uma visita do primeiro-ministro à cidade em Outubro do ano passado são alguns exemplos destacados pelos comunistas a merecer firme combate.
Ao mesmo tempo, os problemas económicos e sociais do distrito mantêm-se e agravam-se. O desemprego não estanca e «continuam a fechar empresas e a encerrar ou reduzir os postos de trabalho». Foi a fábrica de cartonagem em Ruães e a Mundatexa de Sequeira e para breve serão os Bingos do SCBraga e do Vitória de Guimarães, alertam os comunistas. «E os trabalhadores sabem, pela experiência de anos anteriores, que no mês de Agosto fecham as portas outras empresas.»