Junta de Freguesia de São Julião

Afinal, quem gere a Junta?

A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, respeitando embora o motivo por que o presidente da Junta de Freguesia de São Julião (do PSD), Justino Marques, pediu a renúncia de mandato, alerta, entretanto, para a necessidade de rapidamente se esclarecer quem gere os destinos desta Junta de Freguesia.
Não é a questão da legitimidade da substituição do presidente que preocupa o PCP mas a «falta de condições» que a actual coligação PSD/PS no Executivo da Junta tem demonstrado na gestão da freguesia, conhecido que é «o clima de guerrilha» instalado há já algum tempo e agravado na última Assembleia de Freguesia. É que, se o PSD tem a presidência da Junta, o PS também já mostrou a sua forma de trabalhar nas autarquias: com desrespeito pelo funcionamento dos órgãos; usurpação de um poder que o voto popular não lhe deu; uma conflitualidade constante com os próprios parceiros de coligação e as restantes forças políticas da Assembleia de Freguesia de S. Julião.
O PCP lembra que, com a CDU na gestão da Câmara Municipal de Setúbal, «as juntas de freguesia do Concelho têm aumentado a sua capacidade de realização de obra e actividade, por via da delegação de competências». Ora, a Junta de Freguesia de S. Julião gere verbas públicas significativas, nomeadamente com o recente alargamento da delegação de competências e respectivo aumento de meios transferidos, recursos públicos que «não podem estar sujeitos ao desperdício nem à gestão errática que a coligação PSD/PS tem protagonizado».
Por seu lado, a CDU irá continuar a assumir as responsabilidades de segunda força mais votada na Freguesia e trabalhar no sentido do regular funcionamento dos órgãos autárquicos, sublinha o PCP, mas não estará disponível «para branquear ou deixar de denunciar a grave situação da Junta de Freguesia de São Julião, originada pela gestão PSD/PS».


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