LISBOA

Reforçar o movimento sindical

Está em distribuição, no distrito de Lisboa, a edição de Abril/Maio de O Vigilante, boletim da Organização dos Trabalhadores Comunistas do Sector da Vigilância. Nesta edição, os comunistas denunciam a precariedade de que são vítimas os trabalhadores do sector, incluindo em empresas que prestam serviços em instituições públicas.

É, aliás, a própria Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) a afirmar que um em cada três trabalhadores da vigilância está em situação irregular. Algo que, lembram os comunistas, «não é do interesse dos trabalhadores», pois ficam mais vulneráveis a situações como sobrecargas de trabalho, não pagamento de horas extraordinárias e mesmo salários em atraso.

Apesar desta constatação por parte da ACT, «há empresas que continuam a exercer actividade, inclusive em instituições do Estado e em autarquias, mesmo depois de publicamente desmascaradas». É o caso da Fénix, que continua a prestar serviço na Câmara Municipal de Odivelas, embora tenha trabalhadores com salários em atraso, ou da ASF que presta serviço nos hospitais públicos de Coimbra mantendo igualmente remunerações por pagar aos seus trabalhadores. Face a isto, os comunistas apelam aos trabalhadores do sector para que reforcem o seu sindicato de classe (exigindo que este actue em sua defesa) e votem CDU no próximo dia 5 de Junho.



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