Para quando a licença de maternidade?
Há um ano, o Parlamento Europeu adoptou um relatório em que defendia o aumento do período mínimo de licença de maternidade das actuais 14 semanas para 20 semanas de licença integralmente pagas. Também introduziu uma licença de paternidade com duas semanas de licença totalmente pagas para os pais.
Porém, o assunto não teve mais desenvolvimentos porque, como lembrou a deputada Ilda Figueiredo na sessão de dia 25, o Conselho Europeu, isto é o directório dos estados-membros, «manteve a situação bloqueada com total desrespeito pelo Parlamento Europeu e sobretudo pela mulheres e homens que pretendem ter filhos, e as crianças que são privadas desse apoio essencial nos primeiros anos de vida».
A deputada considerou «inadmissível que o Conselho tome uma atitude de autêntico desprezo para com o Parlamento Europeu e não reaja às propostas que apresentámos» e lembrou: «Não basta afirmar que se pretende aumentar a natalidade e, depois, não se actuar em conformidade, melhorando as políticas que lhe podem dar algum conteúdo».