Timorenses elegeram presidente

O ex-responsável pelas Forças Armadas de Timor Leste, Taur Matan Ruak, foi eleito presidente da República na segunda volta das eleições para o cargo, realizadas segunda-feira em Timor Leste. O candidato apoiado por uma coligação de partidos, entre os quais o CNRT de Xanana Gusmão, obteve, de acordo com os dados da comissão eleitoral, 61,23 por cento dos votos, enquanto que Francisco Lu-Olo Guterres, candidato apoiado pela Fretilin, garantiu apenas 38,77 por cento dos votos.

Reagindo aos resultados, o actual chefe de Estado, José Ramos-Horta considerou que a Fretilin continuará a ser incontornável no futuro governo e parlamento do país, já que é o partido mais votado em Timor, facto que o coloca em boa posição para vencer as legislativas de 7 de Julho.

Ramos-Horta acrescentou que entre Lu-Olo e Taur Matan Ruak foi travada «uma luta desigual» porque a Fretilin não foi apoiada por mais ninguém senão pelos seus partidários, «enquanto que Taur teve toda a máquina do governo e do CNRT por detrás dele».

Dirigindo-se directamente ao primeiro-ministro Xanana Gusmão, Ramos-Horta instou-o a acompanhar Ruak no enterro do «machado de guerra eleitoral» e a fazer « todo o esforço» para «com humildade e honestidade, dialogar com a Fretilin».



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