Governo corta no Ensino Superior

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Passados mais de sete meses do início das aulas no Ensino Superior público, o Governo revelou que, neste ano lectivo, cortou mais de 15 600 bolsas de estudo. «Se no ano lectivo 2010/2011, com a aplicação do DL70/2010, apenas 65 766 estudantes tiveram acesso a bolsa, com as alterações aplicadas pelo actual Governo, neste ano lectivo, apenas cerca de 50 100 estudantes tiveram bolsa», critica o Secretariado da Direcção Nacional da JCP, informando que o valor da bolsa se situa, agora, nos 1825 euros, o que significa que o estudante, depois de pagar as propinas, fica com 82,5 euros por mês, ou seja, 2,75 euros por dia, o que não chega sequer para almoçar e jantar todos os dias da semana na cantina.

«Nunca, desde o 25 de Abril, tantos jovens foram impedidos de estudar no Ensino Superior por falta de condições económicas, e nunca tantos estudantes que ingressaram se viram obrigados a desistir ou a passar dificuldades dramáticas para continuar a estudar», lamentam os jovens comunistas, que acusam os sucessivos governos de se terem desresponsabilizado do financiamento do Ensino Superior, «empurrando esse custo exorbitante para as famílias através do aumento das propinas e de outros custos, ao mesmo tempo que têm cortado significativamente na acção social escolar, negando um direito constitucional e a igualdade de oportunidades para todos, independentemente da sua condição económica».

Neste sentido, a JCP entende que, num momento em que o País atravessa uma profunda crise económica e social, «o caminho é o do reforço do financiamento, das bolsas e da acção social escolar e não o seu corte», como o PCP defendeu, recentemente, através da apresentação de um Projecto de Lei que visava o aumento do valor real da bolsa e do número de estudantes que a ela têm acesso.



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