Cerâmica de Valadares

Travar a liquidação

A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP repudia o novo plano de insolvência apresentado da Cerâmica de Valadares, apresentado recentemente em tribunal pelo gestor de insolvência. Para o Partido, trata-se de uma proposta de «liquidação controlada» daquela que é uma «unidade industrial de referência» no concelho.

No comunicado que emitiu no dia 25, a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP destaca que o plano apresentado «tenta salvaguardar o interesse da banca e prejudica de forma irreversível os trabalhadores», prevendo-se que o BCP – principal credor da empresa, segundo o plano – receba imediatamente 25 por cento dos créditos a que tem direito e previsivelmente receberá o restante. Já aos trabalhadores é proposto que «cessem os seus contratos de trabalho e, supostamente, abdiquem de, pelo menos, 50 por cento dos seus créditos».

O plano contempla ainda a criação de uma nova empresa, «livre de compromissos e deveres, que fará a colocação de mão-de-obra por um valor 50 por cento abaixo do praticado actualmente e beneficiará da transferência de activos, nomeadamente patentes, marca e maquinaria», acrescenta o PCP, frisando que «mais uma vez, os enganados e os prejudicados são os trabalhadores». Concretizando-se o plano, serão abrangidos «menos de metade dos trabalhadores e não são dadas garantias salariais, nem de vínculo, semelhantes às actuais».

No comunicado, a Comissão Concelhia repudia o processo de insolvência da empresa e «solidariza-se com os trabalhadores, exortando-os à luta pelos seus direitos, com a mesma força, determinação e confiança que têm demonstrado desde o início desta batalha, há mais de um ano».



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