- Repressão tem que parar

Com a entrada em funções do actual conselho de administração (que gere a Carris e o Metro), nomeado a 23 de Agosto de 2012, aumentou o desrespeito e a hostilização dos trabalhadores e das suas organizações representativas e a repressão sindical continuou. Os despedimentos de Jorge Gomes, delegado sindical do STRUP e membro da CT, e de José Manuel Passinhas Pólvora (trabalhador despedido por «incompatibilidade de fardamento», impedido de usar gravata por motivos de saúde) já tinham motivado, entre outros protestos, uma tribuna pública junto às instalações da Carris, em Santo Amaro, em Junho do ano passado.

A nova-velha administração subiu mais um degrau na escalada repressiva e, no dia 10 de Janeiro, culminando um longo historial de perseguição, avançou com o despedimento de Luísa Bota, militante comunista com três décadas de intensa actividade sindical e que actualmente faz parte da CT.

No dia 31 de Janeiro, na Praça Luís de Camões, os trabalhadores incluíram na moção aprovada no plenário a exigência de que o Governo e o CA ponham fim à repressão sindical. Reclamaram igualmente a reintegração imediata da Luísa Bota, Jorge Gomes e Passinhas Pólvora.

Numa nota publicada nessa quinta-feira, a célula do PCP na Carris saudou a determinação de quem respondeu ao apelo sindical e compareceu na concentração. Lembrando as justas causas que motivaram esta acção, os trabalhadores comunistas destacam que, como apontado na resolução ali aprovada, o caminho é alargar a luta «a todos os trabalhadores da empresa, aos utentes, ao trabalhadores do sector, a todos os trabalhadores e ao povo português».




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