Chile
Os estudantes voltaram às ruas para exigirem educação pública, gratuita e de qualidade. Quinta-feira, 28, alunos do Secundário e Superior realizaram marchas com esse propósito, em Santiago, capital do país, Temuco, no centro, ou Valparaíso, Oeste, iniciativas que, nos dois primeiros casos, acabaram em confrontos com a polícia, que usou canhões de água e granadas de gás lacrimogéneo para dispersar os protestos.
A exigência dos jovens foi recentemente corroborada pelo situação na Universidad del Mar, cujos corpos executivos estarão envolvidos num escândalo com os lucros da instituição, obrigada a encerrar portas deixando 18 mil discentes com o futuro incerto, e pela crescente asfixia das famílias chilenas, forçadas a contrair empréstimos à banca para financiar os estudos dos seus filhos.
Paralelamente, os 16 mil trabalhadores da Codelco estão em luta contra a entrega de serviços da empresa pública a privados, processo que consideram uma forma encapotada de alienação da exploração do cobre visando desmantelar a presença estatal no sector.